Olá, hoje venho partilhar convosco uma experiência/desafio que tive num fim de semana intenso de três dias pela Beira Baixa. Às 8h23 o comboio partia de Lisboa até Castelo Branco; a viagem correu de forma tranquila e fomos brindados com a bonita paisagem beirã pelo caminho….À nossa espera estava um almoço maravilhoso num restaurante chamado “O Palitão”. Um restaurante de comida portuguesa que vale muito a pena. Mas ainda muita coisa estava para descobrir… E aconchegados pelo almoço fomos visitar o Castelo do Rei Wamba (Vila Velha de Rodão) que está envolto numa curiosa lenda de amor… Diz a lenda que a sua esposa se terá enamorado por um Rei Mouro e, por isso, as coisas não terão corrido bem… Digo-vos só que depois de descoberta, a rainha acaba por ser lançada por uma das escarpas das Portas de Ródão. Ai estas coisas do amor são tão complicadas!… 😉 A paisagem do cimo do Castelo é verdadeiramente de cortar a respiração.
Mais tarde, o convite para um passeio de barco nas Portas de Rodão não podia ser mais agradável… Ali confirmei que a vida vale mesmo a pena. Senti que realmente era uma pessoa privilegiada! Recomendo tanto esta experiência! Foi no barco que acabámos o dia com um jantar.
Segundo Dia:
Depois do pequeno almoço, eis que nos esperava uma visita ao Miradouro de São Gens… Eu sou fã de Miradouros e este foi mais um que me ficou gravado no coração; lindo! Visitas obrigatórias são também ao Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco – uma verdadeira obra prima -, e ao Museu do Cargaleiro.Uma pequena nota: se poderem façam um stop na Fábrica da Criatividade. Castelo Branco é uma cidade amiga dos artistas, ao mesmo tempo que incentiva a criação de postos de trabalho.Esperava-nos ainda uma visita mágica ao Jardim do Paço Episcopal, mandado construir no século XVIII pelo bispo João de Mendonça. O Jardim está organizado num padrão formal, mas preenchido de estátuas. De estilo barroco e frequentemente bizarros, os santos e apóstolos alinham-se nas sebes, os leões de pedra reflectem-se nos lagos e os monarcas guardam as balustradas. É realmente dos jardins mais bonitos que conheço (e olhem que conheço muitos…). Qualquer foto por aqui tirada resulta numa tela de grande beleza…. Acreditem!
Terceiro dia:
O dia amanheceu chuvoso mas isso não nos impediu de ir até Oleiros e ver a recriação histórica dos Apalaches. Foi pena a chuva que nos impediu fazer o Trilho Internacional dos Apalaches. Mas trata-se de uma excelente sugestão para os amantes de caminhadas…Desta vez o almoço só podia fazer sentido se fosse na Adega dos Apalaches. Comi o melhor cabrito estonado de sempre! Recomendo!
Houve ainda tempo para uma visita à Aldeia de Álvaro, que se estende lânguida e serpenteante ao longo de uma encosta sobranceira ao Rio Zêzere. É uma das “aldeias brancas” mais nobres e emblemáticas da Rede das Aldeias do Xisto.Terminamos pois com mais um deleite para a alma com as bonitas paisagens e vistas!
Foi cansada, mas de coração cheio, que terminei esta minha viagem. Espero que tirem ideias e se organizem para ir até terras Beirãs.
Sugiro-vos ainda que descarreguem a App Visit Beira Baixa para que mais facilmente se orientem por estas bonitas terras e, não deixem escapar nada!