Querida Mariama, com esta é que a gente não contava… Lembro-me das primeiras vezes que te vi. Eu dava uns timidos passos pela Moda Lisboa, achei-te elegante, assustadoramente poderosa, altiva até…Já não sei bem quem nos apresentou, mas a partir daí davas-me um abraço forte e quase gritavas o meu nome ” Tereeeeesa” enquanto me envolvias nos teus braços. Confesso que de ínicio achei aquilo um bocado estranho… 🙂
Estava a começar a lidar com estas “gentes” da moda e só pouco tempo depois percebi que esta coisa dos abraços e de manifestações que poderiam paracer um tudo nada exageradas, afinal, eram perfeitamente normais! A partir daí desejava encontrar-te, pois já sabia que podia encontrar nos teus braços aquele conforto que só tu sabias dar.
Fui acompanhando a tua carreira televisiva com algum distanciamento, mas, ainda assim percebi que,Uau, tinhas um poder do caraças… Quem me dera ser como a Mariama…
Quando ficaste doente começamos a trocar mensagens com alguma frequência. Apalavramos até uma entrevista, que me disseste prontamente que me ias dar….Senti-me orgulhosa, ela vai-me dar uma entrevista!!! Infelizmente nunca aconteceu e nesse dia disseste-me “Vou descansar. Muito obrigada de coração <3” E na verdade foste, minha querida Mariama.
Da tua partida permatura tiro mais uma lição de vida, o quanto é fugaz e sim: “É só o amor que interessa!”
Se vires por aí a minha mãe, da-lhe por favor um dos teus abraços, ela vai gostar. E a minha mãe é uma mulher muito fashion, mais que eu…ehhehhe
Vais gostar dela.
#paupaupau O teu legado fica e só é feio quem quer!
Até já,
beijinhos
Teresa