Será que estou deprimida?

deprimida“Quantas de nós já fez esta pergunta a si própria?” Mais uma, vez a Drª. Magda Gabriel ajuda-nos a clarificar algumas questões.

“Naquelas alturas em que estamos mais em baixo, em que tudo corre mal, em que não apetece fazer nada, nem falar com ninguém ou simplesmente, temos vontade de gritar com tudo e com todos.

Por vezes, não é fácil percebermos as nossas emoções e o que se está a passar connosco. Mas, para nos sentirmos bem, não devemos ignorá-las nem negá-las. É preciso sim, admiti-las e escutá-las.

Há fases da vida em que nos sentimos mais frustradas e tristes com o nosso percurso, pelas mais variadas razões (o trabalho não nos satisfaz, aquela relação já não nos preenche, o ordenado não era aquele com que sonhávamos…), mas isso não faz de nós uma pessoa deprimida. Quando algo não corre bem, é essencial que tenhamos a capacidade de ficarmos tristes, pois só assim podemos fazer algo para mudar.

O que é então, a depressão?

A depressão é uma doença que afeta a mente e o corpo. Na depressão, os sintomas são intensos e podem durar semanas, meses ou anos e interferem no nosso dia-a-dia, com a família, amigos e no trabalho.

Quais são os sintomas da depressão?

Nem sempre uma pessoa deprimida é uma pessoa aparentemente triste. Por vezes, por detrás de uma “capa” extrovertida, alegre e confiante ou, o oposto, através de uma “capa” autoritária e insensível pode esconder-se uma depressão.
Os sinais e sintomas mais comuns são a sensação de fadiga (a pessoa sente-se com pouca energia e lenta), a perda ou excesso de apetite, humor persistentemente triste, falta de entusiasmo por coisas que antes davam prazer, alterações no sono (dormir pouco ou em excesso), sentimentos de culpa, pessimismo e inutilidade, dificuldade em concentrar-se, dores de cabeça persistentes e em casos mais graves, ideias de suicídio.

O que fazer?

Se se sente triste, irritada ou angustiada não se feche em si própria. Procure uma amiga, um familiar ou o companheiro, alguém que sinta que a compreende, e desabafe. Pode apenas ser passageiro e resultado de uma fase da vida pela qual está a passar. Nada como a opinião de quem lhe é próximo e que a conhece.

Se por outro lado, se identificou com alguns dos sintomas que descrevi anteriormente, e eles já persistem há bastante tempo, dê uma oportunidade a si própria e procure ajuda. Com um Psicólogo poderá expressar o que sente e perceber as suas emoções, rumo à mudança e ao seu bem-estar.”

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